
Um crime que abalou Goiás teve desfecho no Tribunal do Júri de Santa Maria. Na madrugada deste sábado (12/4), após dois dias de julgamento, a Justiça condenou Mateus Nascimento, acusado de matar o policial militar da reserva Jacob Vieira da Silva, de 60 anos, cujo corpo foi encontrado enterrado em uma cisterna, em julho de 2023.
Mateus, apontado como o autor dos disparos, foi sentenciado a 26 anos e 8 meses de prisão em regime fechado, além de 7 meses de detenção e multa equivalente a 48 dias de salário mínimo. Ele também foi condenado por ocultação de cadáver, fraude processual e adulteração de veículo.
O juiz destacou a brutalidade do crime, afirmando que Jacob foi rendido, imobilizado e morto com dois tiros na cabeça. A frieza do assassinato, segundo o magistrado, justificou o agravamento da pena: “Um crime com requintes de execução que merece a máxima reprovação”.
O enteado do policial, Bruno Oliveira Ramos, também foi julgado. Apesar de ter sido absolvido da acusação de homicídio por falta de provas, ele acabou condenado a 4 anos e 8 meses em regime semiaberto, além de 7 meses de detenção e multa, pelos crimes relacionados à ocultação do corpo e adulteração do veículo.
Bruno está preso desde julho de 2023, e, com base no tempo já cumprido, teve a pena reajustada para regime aberto.
O assassinato do PM da reserva causou comoção pela frieza dos envolvidos e pelo desfecho macabro. A Justiça reconheceu a gravidade do caso, e as penas refletem o impacto que o crime causou à comunidade.
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