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Uma família oriunda da Bahia, recentemente morando no bairro Ocidental Parque, em Cidade Ocidental, Goiás, entrou em contato com a equipe da @tvcidade.oficial para contar momentos de horror em que J.A.C, de 47 anos viveu na madrugada de domingo para segunda-feira (01).
De acordo com relatado em conversa, Janice que é empregada doméstica no Distrito Federal, saiu de seu condomínio por volta das 5h10 da manhã para uma parada de ônibus localizada na avenida principal do bairro citado, foi onde que, assim que fechou o portão e virou em sentido a parada, deu de frente com o marginal e em relação desesperada, virou de costas tentando abrir o portão e sem sucesso, teria levado um soco por trás, seguido de uma faca pressionada em seu rosto.
"Foi tudo muito rápido, eu estava preocupada em não perder o ônibus, fechei o portão e quanto 'dei fé', o menino já estava na minha frente e não pensei na hora, sei que fiz o certo mas tentei entrar pra casa e ele me bateu e me cortou no rosto com a faca (branca, pequena, parecendo de açougueiro). Não tinha o que fazer, meu esposo está 'de cama' e meus filhos dormindo, por isso não gritei, eu só pensei neles. Quase todos os dias passa a polícia com a luz ligada quando vou para a parada e se tivesse passado a policia iria perceber", lamentou Janice.
Indagada qual seria o objetivo do marginal, dona Janice afirmou que ele só pedia dinheiro e celular. "Eu só tinha a passagem de ida e um celular muito antigo que ganhei da minha patroa, e eu entreguei para ele. Eu não tenho nada aqui, estamos aqui 'no Ocidental'não tem nem muito tempo, viemos tentar melhorar de vida, minha filha quem paga parte do meu aluguel pelo fato do dinheiro que temos é para cuidar do meu marido e dos meus filhos pequenos e nada mais. Já conversei com a dona da casa e vamos voltar pra Bahia; só a mais velha quem vai continuar aqui 'no Ocidental', confessou Janice.
Em contato com a filha mais velha de Janice, recebemos a informação que hoje (04) a família já está em retorno à cidade de origem dos pais, no Oeste do sertão baiano e que mesmo com o ocorrido, não pretende sair de Cidade Ocidental.
Fonte: Relatos dos famíliares - sem TCO